segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Desgaste... Talvez seja essa a palavra.

Às vezes, quase sempre, sinto falta de querer alguém ao meu lado, só para poder rir das minhas palhaçadas ou para me emprestar o ombro nas vezes que preciso chorar. Sei lá, já tive tantas companhias, tantos relacionamentos, isso é algo que me deixa para baixo, porque se não os tenho mais, quer dizer que fracassei em todos.O mistério da vida parece desbotado, eu preciso de um café e um amor, bem quentes, por favor!  Noites passadas antes de cair no sono, eu me apoiei no para peito da janela,liguei meu mp5, cantarolei e olhei bem para o visor do meu celular, senti falta daqueles telefonemas no meio da noite onde o número que me ligava era salvo como “amor” ou “paixão” ou qualquer coisa assim, senti falta de receber mensagens de texto, e então olhei para o lado e me perguntei “Cadê? Não quero só essas palavras fáceis. Cadê meu amor?”. Preciso de dias chuvosos, só para eu poder me enfiar no meio da tempestade e lavar a alma, ver as pessoas correndo apressadas da água enquanto eu passo as duas mãos pelo meu rosto para tirar o excesso de chuva; quero voltar a sentar no meio fio durante a chuva e cantarolar bem alto, eu quero poder parar no meio do asfalto e gritar o mais alto que eu puder, eu preciso de alguém que me puxe enquanto eu estiver fazendo isso. Quero amores, talvez amantes, quero realidade aos meus sonhos. Eu estou a um passo do escuro agora. No final das contas você descobre que todo o amor que você cuidou no verão, o vento levou no outono e o inverno congelou. Mas é... Todos têm quase amores, quase sonhos, todos têm um desejo insaciável de ter alguém.
É só saudade.