sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


As pessoas não sabem amar.
Mordem em vez de beijar.
E batem em vez de acariciar.
Talvez porque percebam como é fácil o amor deteriorar
e agem assim de forma reflexa em atitude antalgica.
Protegendo-se da dor.
Ferindo antes de ser ferido.
Vivendo um gostar ao avesso.
De repente, o gostar torna-se impossível, impraticável.
Portanto, as pessoas o evitam e procuram consolo na raiva, medo e agressão... que estão sempre à mão e disponíveis.
Mais fácil de se conseguir e de conviver.
E talvez, as vezes, não tenham todos os fatos.
Raiva e ressentimento podem bloquear o caminho da gente.
Para incendiar a raiva e o medo basta o ar a e vida que ela traga e abafa.
Mas a fúria é real....mesmo quando não é, pode mudar você...transformar, moldar você, fazer de você algo que você não é.
Assim, a outra face da raiva é a pessoa que você se torna.
Talvez um dia perceberá que não tem medo da sua jornada, alguém que sabe que a verdade, na melhor das hipóteses, é uma história parcialmente contada de que a raiva e o medo, como o crescimento, vem em jatos e em seu caminho, deixa uma possibilidade de aceitação. E a promessa de calma. Mas o que é que eu sei? Eu sou apenas uma criança!